Aquele que finda

Challenge accepted!

O @mochileiros_do_multiverso lançou um “Desafio de Escrita Criativa” para autores de fantasia escreverem um conto com o tema “cavaleiro” a fim de os trabalhos serem divulgados no perfil dos Mochileiros no Instagram. E eu topei, claro! Adoro um desafio!

Então, lá vai o texto!

Disfrutem, caros arcairianos! 😊

 

I.                    

 

Se eu fosse rei, também não me aceitaria como cavaleiro ou capitão de sua tropa, não enquanto houvesse outra opção. Não eu, filho bastardo do rei Arguis, o Inabalável, fruto do maior escândalo do reino por gerações. Vergonha só superada pelo roubo do cristal do templo, evento acontecido num tempo em que eu nem era nascido. Passado. Não, nenhum rei me escolheria. E não digo por minhas habilidades em combate. Minha bravura, que me perdoem a franqueza (modéstia, confesso, nunca foi realmente o meu forte), jamais foi superada em combate, nem em ringues de treinamento (nos quais – por motivos óbvios – todos tentavam me humilhar para caírem nas graças do rei), nem em lutas contra inimigos reais – aqueles não disfarçados de aliados.

E fui realmente muito testado. Toda a minha vida foi um grande teste, como se estivessem me preparando para esse momento e, ao mesmo tempo, não quisessem que eu o alcançasse. O teste para um líder, para um cavaleiro.

Não, nenhum rei me escalaria para esse papel, mesmo que não fosse eu um bastardo e mesmo sendo eu o melhor lutador do reino. Sendo eu esse moço de feições finas e barba sempre bem feita, de constituição aparentemente frágil (um evidente convite ao desafio) e com esses olhos tão intensamente brilhantes... Às vezes, eu achava que meus olhos eram o maior convite. Apesar de espertos, estavam sempre hostis e, paradoxalmente, sonhadores. Que homem resiste a atacar alguém que fita com olhos desafiadores? Saberia o rei o meu segredo? Impossível.

Além de tudo, era eu um meio-anão, em terra de homens. Minha mãe, Jurian, era anã. Acreditem, elas existem, afinal, de onde nascem os anões? E acredito que era bonita (um rei se deixou seduzir por ela). E não possuía barba. E obviamente já morreu.

Quando nasci, ela não me escondeu. Ao contrário, fez um escândalo, me exibiu, esperneou, me declarou o herdeiro. O rei ainda não tivera filhos. Aliás, depois os teve, porém os dois morreram em combate. E parecia a certeza mais inquestionável que todos queriam que o bastardo também se juntasse aos dois e nunca mais pusesse os pés no reino dos vivos.

Até eu poderia concordar que aquela linhagem podre deveria desaparecer, mesmo que ela corresse em minhas veias (Ah! E como ela queimava minhas veias!). Meu pai, o velho rei Arguis, não era um homem de quem se pudesse orgulhar, tampouco meus meio-irmãos defuntos. Claro, não acredito que uma semente ruim dê bons frutos. Mas esqueçamos os mortos!

 

II.

 

O reino estava em conflito por terras com a cidade vizinha. (No extremo norte da Floresta das Feras, nas terras de Jurássis, em Arcaires, as fronteiras são sempre linhas nebulosas abertas ao ataque do mais forte.). Com isso, a pressão interna para que o rei nomeasse o Capitão da Primeira Guarda e, consequentemente, o líder máximo das tropas, o qual deveria ser, impreterivelmente, um cavaleiro e, de preferência, o herdeiro do trono, era enorme. Maior ainda era a vontade interna de que o rei comandasse um ataque ao inimigo. Mas o monarca hesitava.

As duas opções de que o rei dispunha para o posto eram ruins: o nome reconhecido pela nobreza era o do primogênito da casa de Andir, este um nobre da mais alta estirpe, que anunciava que seu próprio filho era o mais cotado para se casar com a prima do rei e, assim, tornar-se o próximo honrado monarca. Andir era um rival à altura de Arguis, seus atos eram igualmente reprováveis e ele se mostrava disposto a qualquer artimanha para que seu filho ascendesse ao trono. Isso seria muito fácil se, claro, eu não existisse. Eu, outra vez, um grande problema. E, digamos, a segunda péssima opção.

Eu, o guerreiro franzino de coragem inabalável, o filho da anã que morrera no ringue para salvar seu bastardo, nos seus anos iniciais de treinamento, quando ele ainda não descobrira que era capaz de se defender, quando ele (eu) ainda não descobrira que só havia uma forma de sobreviver: tornar-se um verdadeiro cavaleiro. Requerer, pela força, o que o direito não concedia pela graça. Ser aclamado, primeiramente, como herói, para depois ser aceito, independente da origem, como herdeiro. Sonho de minha mãe.

 

III.

 

Naquela época, quando comecei a receber treinamento no ringue junto aos outros guerreiros (acho que, após o escândalo de minha mãe, alguém julgou que eu poderia ser usado pelo menos para a guerra, se não servisse para coisa nenhuma), eu rejeitava minha herança, rejeitava os grandiosos planos de minha mãe. Planos fadados ao fracasso. Planos de uma linhagem que, inevitavelmente, morreria comigo mesmo que eu ascendesse ao trono, como ela sonhava. Tudo para preservar o impossível segredo.

Meu treinamento se iniciou logo após o escândalo de minha mãe e ela morreu pouco tempo depois, salvando minha vida, por isso seu prazo para arquitetar planos de grandeza e me envenenar com eles foi curto. E, após sua morte, evitei todas as referências à minha origem da melhor forma que pude, tentando ser esquecido, tentando fazer com que todos não me vissem como o bastardo, tentando passar despercebido. E isso não era motivado por nenhuma espécie de amor-próprio, orgulho, arrogância ou coisa do tipo, era questão de sobrevivência. A rainha, naturalmente, desejou minha morte desde o primeiro instante em que o escândalo veio à tona. E ela efetivamente mandou me matar em diversas ocasiões possíveis e impossíveis, estou certo.

Foram muitas as ocasiões em que minha vida restou por um fio. A primeira, que custou a morte de minha mãe Jurian, a anã mais brava e destemida da Floresta das Feras, aconteceu quando eu era nada mais do que uma criança franzina. E o treinamento era para homens fortes. Mas, por algum motivo, para além do sacrifício dela, eu sobrevivi.

Ouvi alguns dizerem que isso se deu pela vontade do Único e que minha mãe deveria ter se oferecido em sacrifício por mim como oferenda ao Único e que, por isso, eu fora preservado. Tal inverdade, claro, era espalhada pelos nobres (para que me acreditem, asseguro que tal afirmação foi ouvida na boca de Andir mais de uma vez). Fico imaginando que essa era mais uma artimanha de Andir e os seus para desestabilizar o reinado de Arguis, pois o culto ao Único não é bem visto em nosso reino, embora o culto a vários deuses seja permitido. (Ou mesmo, às vezes penso, é possível que a história seja também um artifício da rainha, pois desacredita, com isso, a honra do sangue anão que corre em minhas veias. Ou pode ser que os dois estejam mancomunados.)

Mas o que mais me revolta é que essa história que circulou por aí é uma tremenda mentira. Eu não dizia o nome do deus em que acreditávamos, minha mãe o mencionara uma única vez para que eu o aprendesse e proibira a heresia de repeti-lo. Acostumei-me a não dizê-lo nem em pensamento e acabei esquecendo-me de seu nome. Espero que ele se lembre do meu.

Mas, acima de tudo, eu acreditava na minha faca, uma arma curta, leve, afiada, de boa forja (acreditem ou não), ideal para lutas corpo a corpo, para ataques surpresa, para estocadas e para calar gargantas eloquentes, além de separar cabeças de seus corpos. Não que eu também não tivesse aprendido a manejar armas mais pesadas (afinal, depois de tanto tempo de duro treinamento, o corpo se acostuma às adversidades), mas me saía melhor com a faca, em realidade, uma faca comprida, metade do tamanho de uma espada curta. E também (já disse que não sou modesto) manejo muito bem a lança. Não sou bom com flechas ou outras armas de longo alcance; acho que não possuo bons olhos, afinal. (Todavia, não espalho a informação, é sigilosa, por motivos evidentes.) E dizem que um homem sem visão não pode ser rei.

Mas um homem, ou meio-homem (na verdade, meio-anão), pode almejar qualquer coisa, começando por ser cavaleiro. Vejam bem, saber que não pode conquistar, ser realista, é diferente de não desejar. Ah eu desejava! Como desejava ser cavaleiro! Julgava realmente impossível ser rei, mas, depois que me destaquei em treinamento, a ideia de me tornar cavaleiro foi imperiosa. Era minha meta. Treinei a vida toda para isso, com afinco. Fiz o teste e passei, com todas as relutâncias e objeções possíveis. Derrotei a todos. Passei. Aliás, não passei, pois meu nome não foi aprovado no final. Bom, o julgamento está pendente na corte do rei até hoje, como também está pendente a indicação para o comando geral da tropa que, em breve, deve atacar o reino vizinho e resolver a questão das terras, pelo menos provisoriamente, até a próxima disputa.

 

IV.

 

Um camarada trouxe até mim, agora mesmo, a informação de que o rei deverá decidir hoje qual cavaleiro será seu novo capitão. E o clima ficou instantaneamente pesado. Se eu fosse nomeado cavaleiro antes, teria tempo e poderia mostrar meu poder de decisão e minha força e, assim, obrigar Arguis a me nomear capitão. E, com isso, talvez, minha mãe já estivesse vingada e pudesse descansar tranquila nas terras do deus sem nome.

Mas ocorre que Andir já enviara seu filho, Andirian, para o fronte. E o informante acrescentara que Andirian já desfilava como um capitão diante das tropas na linha de frente nas barricadas, usando uma armadura dourada, com seu porte magnânimo, sua voz de homem. Que voz! Infelizmente, a voz que fui ensinado a odiar desde pequeno. A voz do moço de olhos frios, para os quais eu tanto olhara durante os anos de treinamento, olhos de homem, daqueles que fui ensinado a acreditar que sempre mentem. Daqueles que são nomeados cavaleiros com todas as distinções, sem hesitações, simplesmente por possuírem bom sangue correndo em suas veias. Daqueles que possuem escudeiros para se sacrificarem no ringue, ao invés da mãe, no caso de alguma não muito rara eventualidade. Daqueles que são herdeiros legítimos de dignas casas reais, casas de cavaleiros. Andirian, o indomável novo herdeiro? Ah, se eu não tivesse de odiá-lo!

Andirian, até seu nome é forte. Nome que odiei e amei em segredo. Teria eu inveja de sua bem-nascença? Não sei. Sei que ele me dirigiu o olhar uma única vez, olhos fortes, e neles vi uma espécie de hesitação. Sensação que ele nunca mais demonstrou. Um homem não hesita. Mas este hesitou. E eu o flagrei. E ele sabe que vi. E desde então me evita. Por mais que isso pareça loucura, quero estar na linha de frente e lutar ao lado dele. Não. Quero comandá-lo. Quero colocá-lo sob mim... Andirian...

 

V.

Por incrível que pareça, ainda naquele dia, o rei mandou me chamar no palácio. Eu nunca havia entrado no palácio para além dos pátios, ringues e calabouços. Era um salão luxuoso. O trono de pedra dourada, com almofadas rubras e cristais nas laterais, estava detrás do rei Arguis, homem já velho, de barba grisalha e um corte nos lábios. E olhos agitados. Homem no qual eu não me cansava de procurar traços de mim sempre que podia olhá-lo, o que não era frequente. Era difícil detectar semelhanças, afinal o melhor espelho de que dispunha era a lâmina de minha faca e eu não costumava poli-la, embora gostasse de fitar meu reflexo. Também me inspecionava quando me lavava nas águas do rio. Eu era limpo, gostava de me banhar, mas, na maior parte do tempo, as águas do rio Velho, naquele ponto, eram turvas, e meu reflexo, opaco. Por isso, não saberia apontar as semelhanças entre mim (meio-anão mal nascido) e aquele nobre homem perfumado envolto em trajes pomposos, muito diferentes dos meus.

Ele me encarava constrangido, assim como seus conselheiros ao seu lado, homens tão notáveis quanto ele. Tão distintos! Uma decisão importante estava prestes a ser tomada. Eu podia respirar isso no ar exalado pelos nobres. Uma escolha definitiva. Um caminho sem volta. Teriam determinado a minha morte? Seria direta ou velada? A rainha estava presente. Isso era um mau sinal.

Arguis apontou um lugar para mim defronte o trono e à sua distinta coroa. Não disse meu nome. Seria uma afronta a si mesmo pronunciá-lo. Minha mãe o escolhera na língua de seus ancestrais e significava “aquele que finda”. Ela tinha planos realmente grandiosos. Seria possível anunciar qualquer decisão sem mencionar o meu nome? Veremos.

A insígnia dos cavaleiros estava sobre uma mesa atrás do meio-círculo de estimados conselheiros. Tratava-se de uma cota de malha com o emblema da casa real esculpido no peitoral por meio de anéis de aço de tonalidade mais escura que os demais, que eram polidos e reluziam como a prata. O emblema era um cristal de quartzo fragmentado com três coroas (assim se dizia). Para mim, nada mais era do que uma ramificação como um broto grosseiro com três galhos mal podados, tão sem graça quanto a própria pedra roxa-clara exibida nos tecidos e nos quadros pelas paredes e exposta, em estado bruto, em vários locais pelo salão. Mas aquele era o símbolo do reconhecimento. Era o uniforme dos cavaleiros. E, por isso, só por isso, eu o admirava, embora o desprezasse. E o queria acima de tudo.

E o rei dá-lo-ia a mim. Eu estava seguro. E o que me dava essa certeza era o olhar hesitante que o monarca passava do emblema para mim, além da pose constrangida dos conselheiros e do ódio mortal da rainha, oscilando entre a polidez extrema e a muda solenidade. Ela nunca me perdoaria a existência. Bom para ela que a guerra iminente estava diante de mim, outra oportunidade para tentar me matar. Ela poderia contar com a ajuda de Andirian? Andirian se revelaria a minha neblina? Sua lâmina fria estaria esperando por meu pescoço de pelos arrepiados?

Posicionei-me no lugar indicado pelo rei, mas não tomei a liberdade de me ajoelhar (o que poderia provar meu desejo de sagrar-me cavaleiro). De repente, tornei-me orgulhoso. Um sentimento que não era permitido a um bastardo como eu. Encarei o rei e esperei. Ousei olhar a rainha. Aquele olhar poderia matar?

O conselheiro mais próximo pronunciou o meu nome, aparentemente para evitar que o rei o fizesse, e me mandou ajoelhar (triunfo!). Obedeci. Contudo, o homem utilizou uma vogal fechada no lugar de uma aberta ao pronunciar a primeira sílaba de meu nome e aquilo me incomodou como ferro arranhando pedra (humilhação!), mas me contive. Não era exatamente o meu nome, mas uma deturpação. Afinal, um bastardo não tinha direito a um nome digno. Tudo bem, eu podia engolir aquilo. O orgulho por um nome não me impediria de conquistar o título de cavaleiro. O título que me levaria, consequentemente, à liderança. Liderança que levaria, irremediavelmente, ao trono.

A breve cerimônia terminou em poucas palavras difíceis e pomposas. Um bastardo não merecia compreender o que lhe diziam. E eu vesti a cota de malha com o emblema do cristal de quartzo. A última parte eu compreendi. Era cavaleiro. E deveria demonstrar meu valor e provar minha lealdade à coroa na guerra. Se eu liderasse as tropas e meus homens sobrevivessem, seria digno de servir a Arguis, como capitão, até o fim de seus dias.

Um embuste ou uma honraria? Minha faca logo saberá.

 

VI.

 

Vou para a guerra em um cavalo pomposo equipado com uma armadura prateada e minha mente flui atrevida.

Cara rainha, sou Cavaleiro do reino de Irtis. Represento Arguis, o Inabalável. Sou capitão. Sou aquele que finda. Liderarei a tropa na guerra como Capitão da Primeira Guarda de Irtis. Lutarei na linha de frente ao lado de Andirian (ou contra ele?). Verei aqueles olhos outra vez. E eles se submeterão a mim.

Eu, um meio-anão, cuja mãe ocultou a verdadeira identidade, aquela com que nasci e que não mais corre o risco de ser revelada por ninguém (pois sou intocável agora e só a guerra me espera), aquela que morrerá comigo, aquela que levará a ruína à casa de Arguis, aquela que me permitiria dizer: sou uma mulher! Não fosse pelo fato de eu ser uma meio-anã. O segredo. Vou para a guerra.

Vou para o fronte estampando no peito o emblema do cristal de quartzo, símbolo dos cavaleiros de Irtis. E não me importa quem determinou minha escolha para esse posto, o destino abençoado ou o fado cruel. Minha mãe me verá na armadura reluzente. Os homens se curvarão a mim sob o chamado da faca erguida. Minha voz dará a palavra final e meu nome será repetido, a contragosto ou de boa vontade – isso não importa. Eu serei lembrado, visto e ouvido, mesmo que seja apenas no momento de gritar o comando de ataque, mesmo que seja apenas por ínfimos instantes. Talvez o meu deus sem nome me proteja.

Talvez, em algum momento, lavem o meu corpo alvejado pelo sangue inimigo e se surpreendam. Talvez eu derrame todo o sangue no campo de batalha e meus restos se misturem aos restos de outros e eu passe despercebido. Talvez nunca saibam quem fui realmente. Mas isso não me importa mais.

Vou me encontrar com Andirian e confrontar aqueles olhos. Será ele aliado ou inimigo? Poderá ele algum dia inteirar-se de meu segredo? Poderá ele desejar não ter me deixado perceber sua hesitação? Poderá ele me desejar?

De uma forma ou de outra, mesmo com o objetivo cumprido, o título conquistado, mesmo que a guerra eu ganhe, uma faca trespassará meu coração. A faca que brandi minha vida inteira quebrará. Sou aquele que finda. Sou cavaleiro de Irtis. Tenho o sangue dos homens, tenho o sangue dos anões. Sou aquela que finda. Meu nome será pronunciado com a tonalidade correta na vogal aberta. E todos se lembrarão da linhagem que acabou no reinado de Arguis, com o bastardo de Jurian, o bravo – aquele que se tornou cavaleiro, mesmo não sendo homem.

 

Fim.

 

Extra

 

Caro arcairiano, agora que você terminou sua aventura ao lado do cavaleiro do reino de Irtis, da Floresta das Feras, nas terras do continente Jurássis, em Arcaires, topa fazer uma brincadeira? Vamos lá!

Você consegue descobrir qual obra foi inspiração para esse conto?

Adoraria também saber sua opinião sincera sobre a história.

Abraços e obrigada!

Élida.

Comentários

  1. Eita, grande sertão. Boa história! Continue assim, encantando os leitores sobre a terra de arcaires

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    1. Uhu! Temos mais um fã de Rosa por aqui! 😊
      Obrigada pela participação! Fico feliz que tenha gostado!
      Abraço.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Adorei as referências ao grande sertão!

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    1. Que legal que gostou, caro(a) leitor(a)! Obrigada por compartilhar sua experiência! :)
      Abraço.

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    2. Que bela história! Com certeza a referência foi ao Grande Sertão. Parabéns por mais um lindo texto!

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    3. Obrigada, querido (a) leitor(a)!
      Ahhh tô muito chique! Outro fã de Guimarães Rosa por aqui! 😍🤓 Quanta honra...
      Abraço e obrigada por me dedicar o seu tempo e sua leitura!

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