A maldição de Arbon. Parte 5
VIII. Macus, Irkan e a meio-elfa se sentaram ao redor do fogo ao abrigo das árvores da Floresta das Feras na porção norte do vilarejo de Arbon. Por ali havia poucas casas e a maioria delas ainda mantinha as luzes apagadas, embora já se iniciassem as primeiras horas daquele dia. Grilos cricrilavam ao redor, e vaga-lumes pintavam o espaço com seus faroizinhos luminosos, os quais atraíam a atenção da menina. Tanto ela quanto Macus estavam enregelados e tremiam e o aconchego da fogueira foi para eles grande alento. Irkan preparou uma infusão de ervas e deu-lhes de beber. Quando ambos se sentiam restabelecidos, Macus se dirigiu à menina. — Gostaria de saber o seu nome, pequena guerreira. — falou ele em élfico. — Sou Lissa . — respondeu ela na mesma língua e com boa disposição. Seu olhar se transformara, deixando a sombra do medo, e ela o encarava com sagacidade. — Muito prazer, Lissa. Eu sou Macus e meu companheiro é Irkan. — Vocês não são daqui. — disse ela. — Tem razão, ...