Pactos. Entre justos e pecadores. Parte 4
XX. O tempo passou, não tendo Espartakus podido calculá-lo, afinal não chegava qualquer raio de sol até aquele abismo sombrio e ele estava muito ansioso e preocupado com seus problemas. De repente, abriram a porta e o chamaram. Conduziram-no até a sala do Conselho, no primeiro andar, na parte frontal da torre. Era um saguão amplo, iluminado por tochas e pela luz do sol. Ali tudo era sóbrio, desde os móveis escuros até a cor das paredes. Não havia decoração além das tochas e castiçais. Cada um dos presentes se sentava diante de uma espécie de púlpito, todos voltados para o mesmo lado, à exceção de um. Este estava à frente de todos e, diante dele, Dúkar se sentava. Agora o chefe se cobria por um aveludado manto escarlate, além de adornar-se com novas joias brilhantes. À esquerda do púlpito principal, havia uma cadeira em um local de piso ligeiramente rebaixado, diante da qual se erguia uma pequena cerca de madeira, à guisa de parapeito. Espartakus foi mandado a este assento e a se...